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Audiência em Frutal vai discutir “Para que serve o HidroEx?”

NotI20140618152406Dia 8 de maio Frutal deverá viver uma audiência pública para discutir o tema do momento na cidade: “Para que serve o Hidroex?”. A discussão foi proposta pelo deputado Arnaldo Silva e muita gente deverá aparecer na sede do Instituto para discutir o assunto. Dentre as presenças, pelo que ouvi nos bastidores, devem desembarcar em Frutal pelo menos 3 secretários de estado (provavelmente o da SECTES e o de Meio Ambiente, este último que fez críticas ácidas ao Instituto na última semana; e mais algum outro ligado ao governador) e o ex-secretário Nacio Rodrigues, além do prefeito Mauri, vereadores, etc.

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A audiência promete ser quente e possivelmente o futuro do Hidroex poderá ser decidido por ali. Enquanto isso, o Instituto tem como vice-presidente o ex-prefeito Toninho Heitor, que é um dos defensores da manutenção do HidroEx e suas atividades em Frutal, no Brasil e no exterior.

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Em entrevista recente, o prefeito Mauri Alves comentou sobre o HidroEx. Na sua opinião, o trabalho do Instituto é importante, especialmente quando trata da preservação dos recursos hídricos de um município, como o Ribeirão Frutal.

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De qualquer forma, é bom estarmos atento a essa discussão. Há muito dinheiro público investido ali, algo em torno de R$200 a R$300 milhões. Não podemos deixar que aquela estrutura seja abandonada ou que não tenha destinação. Na minha opinião, se ocorrer uma desativação do HidroEx, que os alojamentos, biblioteca, laboratórios, complexo esportivo e condomínio temático sejam destinados à UEMG. Com certeza a Universidade precisa dessa estrutura para ficar cada vez maior e mais solidificada

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O problema que não basta só repassar a estrutura. Tem que terminar e mobiliar, além de arcar com os custos de manutenção. Enfim, não é barato manter tudo aquilo ali. E se o governo de Minas Gerais resolver não colocar um orçamento adequado, tudo ali acaba se deteriorando

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De toda forma, a audiência pública será saudável. Na minha opinião, o Instituto tem muito a mostrar ainda e é preciso que sua estrutura física esteja pronta, que pesquisadores sejam contratados ou convidados para atuarem por ali. E que as pesquisas envolvendo os problemas hídricos comecem a gerar frutos. Há muitas possibilidades ali mas, sobretudo, é preciso colocar a carruagem para rodar

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rf2015d

 

jm

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação