Projetos para conclusão de obras da UEMG/Frutal são apresentados em reunião
A Reitora da Universidade Estadual de Minas Gerais, Lavínia Rosa Rodrigues, visitou a Unidade Frutal nesta terça-feira (7) acompanhada da Pró-Reitora de Planejamento, Gestão e Finanças, Silvia Capanema, da Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, Vanesca Korasaki, do Procurador da Uemg, Jean Nogueira e do Assessor chefe da Comunicação, Antonio Araújo. A Reitora coordenou a reunião com diversas autoridades e a Empresa Viavoz que, na oportunidade, apresentou os projetos técnicos e os laudos executivos das obras paralisadas do Complexo Uemg, acompanhados da planilha de preços para a conclusão desses espaços.
Participou do encontro, o Juiz Irany Laraia Neto e a promotora de justiça Daniela Campos, responsáveis pela gestão dos recursos da Operação Aequalis, o Diretor da UEMG/Frutal Leandro Pinheiro, a Vice-Diretora Karol Natasha Castanheira, o Prefeito Bruno e também os responsáveis pela elaboração dos projetos.
O juiz de direto, Irany Laraia Neto, agradeceu o convite para participar da reunião e disse que na figura do judiciário a sua ação será equidistante e imparcial, a sua presença se configura como observador para conhecimentos da destinação dos recursos. “Onde tem o consenso da Universidade e do Ministério Público não haverá intervenção do judiciário para eventual liberação do dinheiro, sempre que for objeto do acordo. Não há aqui uma avaliação das condutas que estão sendo discutidas no processo, simplesmente, a participação do judiciário para conhecer os projetos que estão sendo elaborados e eventualmente podem ser executados”, comentou o magistrado.
Irany afirmou ainda que os projetos foram muito bem elaborados. “São excelentes projetos e a avaliação cabe eventualmente a universidade e ao Ministério Público, o judiciário só está grato pela participação”, ressalta.
A Reitora, Lavínia Rosa Rodrigues, destacou que nesse encontro com judiciário e Ministério Público foi possível ver o trabalho contratado e apresentado. “Nosso objetivo foi conhecer as condições que está a nossa Unidade Acadêmica em Frutal. Já foram executados diversos projetos advindos de operações do MP como por exemplo, durante a pandemia inauguramos o laboratório da COVID, foram adquiridos rádio de telecomunicações, aquisição de divisórias para sala, contratação de projetos e laudos técnicos, entre outros”, observa a Reitora.
A profa. Lavínia disse que ainda tem projetos e metas que pretendem dar prosseguimento. “Ficamos muito surpreendidos porque tinha uma expectativa que esses recursos seriam exorbitantes e não conseguiríamos executar. Porém, com nossa força, apoio político e o parlamento com emendas, daremos materialidade para esses projetos da Unidade que está em franco crescimento”, destaca.
O Diretor da UEMG/Frutal, Leandro Pinheiro, destacou as ações da direção para movimentar as obras que ficaram paradas e sofreram com as intempéries e depredações “Para isso foi preciso contratar uma empresa que é especializada em projetos que fez um diagnóstico e um prognóstico desses gastos. Nesse encontrou foi possível obter a real situação do como está e foi apresentado para todos o quanto precisa para a recuperação. A boa notícia é que saiu menos que se esperava, esses dados ainda vão ser futuramente atualizados, mas a gente já tem de fato o primeiro passo porque, muitas das dificuldades que temos de adquirir os recursos, é ter o projeto onde eu digo as condições, o que eu preciso e quanto vai ficar”, salienta.
A Vice-Diretora da UEMG/Frutal, Karol Natasha Castanheira, afirmou que esse encontro foi um marco histórico para a UEMG/Frutal e para o município. “Um dos gargalos que temos é conseguir os projetos e conseguimos isso. Hoje temos uma projeção do quanto fica para conseguir finalizar a biblioteca, os laboratórios, a vila olímpica e três prédios para moradia estudantil”, comenta.
“Tudo isso foi possível por meio do diálogo com o MP, o judiciário, por meio dos recursos da operação Aequalis e existe um fluxo para essa tramitação. O MP faz a gestão dos recursos e cabe a UEMG definir onde será executado. Presando sempre a democracia, a Direção passa as demandas que chegam para Conselho Departamental, órgão que está acima da direção. Por meio desse conselho, que a gente consegue definir quais são as destinações que daremos com esses recursos. Conseguimos executar a primeira etapa que eram os projetos e agora é conquistar o projeto de energia elétrica”, frisa Karol.
O Prefeito Bruno Augusto salientou a importância da Unidade da UEMG de Frutal contratar, com o apoio do judiciário, o diagnóstico para tornar real a situação de como que está o complexo. “Nós sabemos que é uma cidade o que temos aqui e que foi abandonada. Uma obra que foi matéria de investigação de corrupção e que isso ficou pra Frutal. Tenho certeza que se tivesse pronto hoje nós teríamos mais 10 mil alunos na UEMG”, salienta.
Bruno ressalta ainda que é preciso de uma força tarefa para reaver as obras da UEMG/Frutal. “Nós estamos aqui para apoiar e agora é uma questão de força tarefa do Governo do Estado de buscar apoio de deputados federais e estaduais. É um montante muito caro, no todo são mais de 21 milhões de reais, só que nós temos como trabalhar por partes”, explica.