Presidente do Sindicato debate com vereadores problemas do meio rural em Frutal
A fim de discutir problemas do meio rural, o presidente do Sindicato Rural de Frutal, Nivaldo Pacheco de Morais, fez uso da tribuna da Câmara, na reunião de segunda-feira (27). Ele destacou que sua intenção é buscar um apoio e harmonia entre Sindicato, Legislativo, Poder Executivo, Judiciário, entidades, instituições, classe empresarial, entre outros para trabalhar pela segurança na zona rural do município, da mesma forma em que se também atua na zona urbana.
Nivaldo pediu que fosse colocado em prática o projeto de monitoramento das estradas rurais. “Queremos reivindicar melhoria para o nosso setor, principalmente em relação a segurança no campo, como existe o monitoramento na cidade. As pessoas estão fugindo do campo. Mais de 3 milhões de Reais foram para os cofres públicos da Prefeitura de ITR (Imposto sobre Propriedade Territorial Rural) e gostaríamos de ver a aplicação desses recursos dentro da zona rural”, comenta.
O presidente do Sindicato falou ainda sobre a situação das estradas rurais – que classificou como “um caos” – e abordou a necessidade de se ensinar desde o fundamental na escola questões como reciclagem e preservação do meio ambiente.
Outro assunto abordado por ele foi a realização da ExpoFrutal. Conforme destacou, devido a dimensão em que a festa do peão de Frutal se tornou não é possível recuar, sendo imprescindível “fazer bonito” neste evento que se tornou tradição e reconhecido em toda região e Estado de Minas.
Todos os vereadores fizeram uso da palavra, manifestando apoio à causa do Sindicato por entenderem as dificuldades pelas quais passam o homem do campo. “Precisamos de estradas e mata-burros de qualidade; o resto a gente corre atrás”, disse o vereador Fernando da Quineira, que mora na zona rural.
Já a vereadora Juliene Sabino manifestou seu apoio ao presidente do Sindicato declarando que é de suma importância a segurança, conforto e tranquilidade para se chegar em casa; enquanto que a vereadora Gislene Maria acrescentou que é preciso unir forças para solucionar esses problemas com celeridade.