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Família encontrada morta após ficar dias desaparecida tinha sinais de execução, diz polícia

A família que foi encontrada morta nesta segunda-feira (1º) após ficar quatro dias desaparecida tinha sinais de execução, informou a polícia. O casal e a filha adolescente de Olímpia (SP) desapareceram após saírem para almoçar em São José do Rio Preto (SP), cidade vizinha, na quinta-feira (28). Eles iriam comemorar o aniversário da mulher.

Os corpos de Mirele Tofalete, de 32 anos, Anderson Marinho, de 35, e da filha deles, Isabelly, de 15 anos, estavam em estado de decomposição quando foram localizados. Eles foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) da região para passar por perícia.

As vítimas tinham marcas de tiros, além do veículo da família, achado no mesmo local, um canavial em Votuporanga (SP). O homem estava caído fora do carro, enquanto mãe e filha foram encontradas dentro do veículo.

Morador descobriu

O triplo assassinato foi descoberto por um morador que passou pelo canavial, em uma estrada rural de Votuporanga, e acionou a polícia ao ver o carro abandonado e os corpos.

A família das vítimas fez buscas pela região de Rio Preto atrás de informações deles durante os quatro dias em que ficaram desaparecidos.

Ao g1, a irmã de Anderson contou, no domingo (31), que o carro da família tinha sido visto pela última vez após passar por um radar que fica no perímetro de Mirassol (SP), cidade que não estava nos planos da viagem.

“Eu tinha conversado com ele no dia anterior, ele só falou que iria sair para comemorar o aniversário da esposa em um almoço em São José do Rio Preto. A última conversa estava tudo normal, tudo certo. Ele não tinha planejado nada além disso”, conta Geise Adrieli Marinho Ribeiro.

Ainda no domingo, familiares receberam a informação de que o celular de Anderson teria dado sinal em Votuporanga, cidade a 139 quilômetros de Olímpia e 83 quilômetro de São José do Rio Preto, local da celebração do aniversário. Foi na cidade que os corpos foram encontrados, após um morador passar pelo canavial e acionar a polícia.

O caso foi repassado para investigação da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Votuporanga. Até a última atualização desta reportagem, nenhum suspeito havia sido preso ou identificado.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação