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Movimento Duplica BR-262 – Preservando Vidas” busca apoio das bancadas mineiras no Congresso Nacional

Em ação conjunta das associações microrregionais do Vale do Rio Grande (Amvale) e do Planalto de Araxá (Ampla) e das prefeituras de Uberaba e Araxá, foi encaminhado nesta quinta-feira (1º) ofício aos deputados estaduais, federais e senadores mineiros, bem como às autoridades do Governo Federal, com um relato completo do evento “Diálogo Público”.

O evento, realizado em Araxá no dia 26 de janeiro, teve uma participação expressiva de prefeitos, vereadores, representantes de sindicatos e entidades da sociedade civil de Uberaba e região, em defesa da duplicação da BR-262.

Por meio do documento, as Associações e Prefeituras solicitam apoio para que essas autoridades possam intervir junto ao Governo Federal, no sentido de ser efetivado um novo estudo de trafegabilidade, além de outras avaliações técnicas, e com isso a elaboração de um novo edital que contemple a duplicação completa da BR- 262.

Ofício tem as assinaturas da prefeita de Uberaba e presidente da Amvale, Elisa Araújo; do presidente da Ampla e prefeito de Santa Rosa da Serra, José Humberto Ribeiro, e do prefeito de Araxá, Robson Magela da Silva.

Toda ação refuta o que está previsto no edital pronto, ou seja, apenas a duplicação de 44km, entre as cidades de Bom Despacho e Nova Serrana.

“Pedimos urgência, pois o edital, com duplicação de apenas 44km, já está no Tribunal de Contas da União, com expectativa de publicação em março/24”, reforça o Movimento Duplica 262. 

Em anexo à correspondência, vale destacar, foi também cópia da Carta do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, entregue ao diretor-geral da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), Rafael Vitale, no dia do Diálogo Público, e apresentação de estudos técnicos com possíveis soluções.

Entre as sugestões estão: reversão das multas de “fuga de pedágio” para a concessão; adoção de estratégia de busca por PMI (Projeto de Manifestação de Interesse), forma de se tentar atrair novos stakeholders, uma vez que o sistema rodoviário nacional de concessão tem poucos atores; revisão da matriz de risco na modelagem das concessões, tanto por parte do Governo, quanto no TCU, dos riscos do concessionário; adoção desde o início das operações do sistema de freeflow: cobrança mais justa, gerador de fluxo de caixa, já em vigor em concessões estaduais no Sul do Brasil, e implantado em países da América do Sul, como Argentina e Chile.

Por fim, o pedido para transformar, se necessário, o projeto de concessão em PPP, com o governo garantindo a receita se a demanda de tráfego for inferior a 95% da projetada ou revertendo em melhoramentos, se esta for superior a 105%.

Assessoria de Comunicação – Amvale

Lúcio Castellano – MG 04052 JP 

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação