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Quando devo procurar um neuropediatra para meu filho?

Quando uma mãe ou um pai começa a notar problemas relacionados ao comportamento ou ao desenvolvimento motor ou cognitivo do filho, isso com certeza, gera uma grande preocupação e aflição.

Nesse momento é natural que surjam dúvidas até mesmo sobre qual especialista buscar. É aí que entra o neuropediatra, um profissional especializado em lidar com questões específicas e em oferecer o cuidado necessário para crianças e adolescentes.

Como explica o neuropediatra, Renato Ferreira Marques, a neurologia infantil é uma especialidade médica que se concentra no estudo e tratamento das disfunções do sistema nervoso central e periférico em crianças e adolescentes.

Segundo o médico, o neuropediatra desempenha um papel fundamental no acompanhamento do desenvolvimento da criança desde os primeiros momentos de vida. “Ele avalia o progresso motor, cognitivo, comportamental e linguístico ao longo do tempo, permitindo a detecção e intervenção precoce em diversas enfermidades que afetam o sistema nervoso. Esse acompanhamento é essencial para garantir o progresso e a saúde física, mental e emocional da criança”, explica o profissional que foi contratado recentemente pela Prefeitura e começou a atender no Hospital Frei Gabriel.

Mas quando os pais devem procurar o auxílio de um neuropediatra? “É recomendado procurar este especialista quando houver sinais como atrasos significativos em marcos motores, cognitivos, comportamentais ou de linguagem em relação à faixa etária da criança, por exemplo”, esclarece o médico.

Já em relação aos Transtornos do Espectro Autista (TEA), o neuropediatra ressalta que é preciso fazer diversas avaliações para realizar um diagnóstico realmente preciso e oferecer encaminhamentos para intervenções terapêuticas e educacionais adequadas. “O autismo é uma condição multifatorial, causado tanto por fatores genéticos como por fatores ambientais. Por isso, é preciso ficar atento a alguns sinais que variam de acordo com a faixa etária da criança. Por exemplo, se um recém-nascido chora muito, não mantém contato visual com a mãe, não apresenta o que chamamos de sorriso social, é preciso ligar o sinal de alerta e procurar um especialista”, finaliza Dr. Renato.

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rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação