“Tia”, “Dona”, “Fessor”, “Professor”
Neste dia 15 de outubro comemoramos mais um Dia do Professor. E, lamentavelmente, apesar das comemorações e do reconhecimento de que essa é a profissão responsável por preparar os futuros profissionais em qualquer área que exista, ainda vemos uma desvalorização da carreira e, mais recentemente, até mesmo agressões físicas como ocorreu no Rio de Janeiro.
Ser professor – e lá se vão sete anos que também atuo no magistério superior – não é para todos. Primeiro, deve-se gostar (e muito) do que se faz. Depois, é saber abdicar boa parte de seu tempo de “folga” ou “lazer” para preparar prova, ler um livro, um artigo, preparar aula e, acima de tudo, se dedicar a seus alunos. Creio que esse sentimento seja igual tanto para quem convive com jovens e adultos, como no meu caso lá na UEMG, como para aqueles que são os responsáveis pela formação de crianças e adolescentes no ensino fundamental e médio.
Tentar denominar ou delimitar o que significa levar a frente essa carreira, sem dúvida, seria uma pretensão muito grande. Mas falar um pouquinho dela é gostoso e, acima de tudo, uma forma de homenagear meus colegas de profissão assim como os mestres que me guiaram até hoje desde a mais tenra idade. Ainda quando criança, recém-chegado a Frutal, passei pela batuta das “tias” Gleiva, Maria Elisa, Rita; das “donas” Zuleica, Eidina, Carmen, Laura, Márcia, Zuzu do Brejinho, Helena, Beth (in memorian); dos “fessores” Evaldo, Antônio, Valtão, Jair, Simpliciano, Carlinhos, Morandi; na faculdade pelos companheiros Alaor, Silvio Palmas, Daniela Portela, Dinamara (a quem me indicou que fizesse mestrado); e, posteriormente, no mestrado, estive sob a orientação de Luciano Guimarães (ex-Unesp, hoje na USP) e, mais recentemente, Paulo B. Vaz, lá na UFMG, onde recentemente concluí meu doutorado.
Sim, eu sei que faltam muitos nomes nessa lista e confesso que não é por desmerecimento, mas por simples falha de memória no momento em que escrevo, rapidamente, essa coluna, poucos minutos antes do fechamento dessa edição. Mas quero demonstrar que, para chegar onde estou hoje, tive a importante colaboração de todos esses professores e de muitos outros que não estão com seus nomes ali em cima. Felizmente, e graças a Deus, só posso dizer a todos eles, duas coisas: 1) Muito Obrigado! 2) Feliz Dias dos Professores!
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