Ameaças nas redes: o efeito contágio, a fake news e a visibilidade
O efeito contágio que muito tem sido debatido na mídia nos últimos dias, após a tragédia ocorrida em Santa Catarina, é real e precisa ser levado a sério. No entanto, uma outra vertente desse efeito contágio é o surgimento de notícias falsas e conteúdos criados em redes sociais – a maioria por desocupados ou adolescentes – apenas para chamar a atenção.
Nas últimas 24 horas recebemos diversos prints de conversas em grupos, vídeos postados e até perfis criados em redes sociais onde supostamente há ameaças a escolas de Frutal. É certo que esse tipo de conteúdo não vai nem será difundido por nós, mesmo porque, quem está criando e propagando já está na mira de investigações, inclusive, de nível federal.
Só ontem, para se ter uma ideia, foram cumpridos 27 mandados em todo país por uma força tarefa da Polícia Federal para investigar esses tipos de ameaças em todo o país.
Falando especificamente de Frutal: sim, como pai que tem filhos nas escolas, e também com familiares trabalhando em escolas estaduais, estou acompanhando de perto esse desenrolar. Inclusive, conversando com autoridades de segurança para um acompanhamento – à medida que podemos – sobre o que está acontecendo e até onde esses conteúdos são reais ou apenas obra de desocupados.
É clara e nítida a intenção de criar pânico e insegurança na cidade. Disso não temos dúvidas. No entanto, o que sabemos é que em breve autores desses conteúdos serão identificados e responsabilizados.
E, acima de tudo, o que fica claro para nós é que difundir esse conteúdo, compartilhar em redes, só dá aos autores desses vídeos e mensagens o que eles querem: visibilidade. Se você recebeu algo, acha que tem validade, que tem consistência, denuncie ao 190 ou ao 181. Compartilhar em redes não é a solução, já que, quem tem autoridade e competência para barrar isso são nossas forças de segurança e, cá entre nós, Frutal sempre foi muito bem servido delas.
Sigamos!
