Em indicação, Jhonathan sugere “equoterapia” para tratamento de pessoas com necessidades especiais

O vereador Jhonathan Lavador foi autor de uma indicação que sugere uma parceria do Executivo para disponibilização de um haras, visando implantar a equoterapia como tratamento de pessoas com necessidades especiais e processos de reabilitação física.

O objetivo é atender principalmente crianças com autismo e comprometimento motores, como paralisia cerebral, problemas neurológicos, ortopédicos, posturais, comprometimentos mentais, como a Síndrome de Down e comprometimentos sociais, como distúrbios de comportamento.

A equoterapia é um método terapêutico de reabilitação, complementar às convencionais, que utiliza o cavalo, técnicas de equitação e os recursos de uma equipe multi e interdisciplinar formada por psicólogo, fisioterapeuta, pedagogo, instrutores de equitação, entre outros profissionais.

Ela estimula a reabilitação e reintegração bio-psicossocial de pessoas especiais sendo também utilizada com bastante sucesso nos casos de distúrbios comportamentais ou de aprendizagem, nos mais variados pacientes, portadores de deficiência ou não.

No tratamento, o cavalo é utilizado como instrumento de trabalho em uma abordagem multi e interdisciplinar. É um trabalho que segue paralelo à fisioterapia, fonoaudiologia e outras atividades, podendo ser aplicada a partir de 2 anos de idade.

Ao andar, o cavalo faz com que a pessoa que o monte execute, mesmo que involuntariamente, movimentos tridimensionais horizontais (direita, esquerda, frente e trás) verticais (para cima e para baixo).

Após 30 minutos de exercício, o paciente terá executado de 1.800 a 2.200 deslocamentos, que atuam diretamente sobre o seu sistema nervoso central, aquele responsável pelas noções de equilíbrio, distância e lateralidade.

Isso significa que o simples andar do animal faz dele uma máquina terapêutica capaz de garantir ao deficiente uma capacidade motora que não possuía e, assim, restituir-lhe, pelo menos em parte, as funções atrofiadas pelo comportamento físico, sem esquecer o prazer que o contato com o cavalo proporciona à pessoa portadora de deficiência, tornando a terapia interessante e motivadora.

Além da montaria convencional e direta no cavalo, pode-se contar também com o apoio de uma charrete, onde é feita a terapia, tendo tanto o valor do movimento, o que foi comprovado cientificamente e o outro lado da equoterapia relacionado ao bem-estar e melhora da autoestima.

Comments

comments

rdportari

Jornalista, professor universitário, Dr. em Comunicação