Apoio do BDMG às micro e pequenas empresas cresceu mais de 20% em 2023
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) ampliou em 22% os financiamentos às micro e pequenas empresas (MPE) em 2023, alcançando R$ 339 milhões em desembolsos, no comparativo com os nove primeiros meses do ano passado. Desde 2019, já são R$ 2,1 bilhões em crédito liberado para os pequenos negócios.
Nesta quinta-feira (5/10), Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, o segmento é lembrado pelos impactos econômico e sociais, como a geração de emprego e de renda no país. As MPEs são responsáveis por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e oito a cada dez vagas de trabalho com carteira assinada criadas no país em 2023 são deste grupo, segundo levantamento do Sebrae.
“Para o BDMG, as micro e pequenas empresas são uma prioridade. São grandes geradoras de empregos e de renda, apoiando o desenvolvimento do estado. Seguiremos atuando para levar crédito acessível ao setor para que possam investir, crescer e, como consequência, gerar mais oportunidades”, afirma o presidente em exercício do BDMG, Antônio Claret Junior.
A relojoaria Wenus, localizada em Januária, no Norte de Minas, está entre as microempresas atendidas pelo Banco desde 2019. “Foi a ajuda do BDMG que nos permitiu chegar onde estamos e queremos ampliar”, ressalta Samuel Matos, proprietário da empresa ao lado do pai e do irmão.
Fundado em 1979, o negócio familiar migrou há cerca de quatro anos para o formato e-commerce, acompanhando a tendência de mercado. “Antes, a loja vendia no balcão e oferecia serviços como consertos de relógios e até afiação de alicates. Apostamos no e-commerce como uma saída para aumentar o faturamento”, afirma Matos.
O financiamento foi usado para dar segurança ao plano de crescer e para ampliar o mix de artigos. De 30 produtos, a loja passou a comercializar mais de 400 e está entre as dez maiores lojas do Brasil no segmento, segundo o proprietário.
“A gente precisava ter recurso para pagar os fornecedores no prazo caso a gente não conseguisse vender os produtos a tempo. O BDMG entrou para nos dar essa reserva para conseguirmos arcar com todos esses custos, com taxas de juros atrativas”, conclui o empreendedor, que hoje emprega 17 pessoas.