Câmara instaura comissão processante para investigar acusações contra vereador Jhonathan Lavador
A Câmara de Frutal instaurou uma Comissão Processante para apurar possível quebra de decoro parlamentar pelo vereador Jhonathan Martins Siqueira (Jhonathan Lavador), o que poderá resultar em pedido de cassação de sua legislatura.
Pesa sobre ele uma acusação de estupro contra a funcionária temporária de um hotel onde teria se hospedado em Brasília-DF, numa ocasião em que participou de um curso com despesas pagas pelo Legislativo Municipal.
A denúncia foi formalizada por uma cidadã de nome Nancy Donizete Batista e todo o processo que o vereador responde em Brasília foi lido na sessão da Câmara realizada nesta segunda-feira (15).
Além da acusação, Jhonathan também se envolveu, no final de 2023, numa confusão na sede do Legislativo em que foi acusado de ter furtado o aparelho celular da ex-vereadora Gleiva Ferreira de Melo. Na semana passada, em nova polêmica, foram encontrados cartuchos de revólver dentro de sua caminhonete.
A abertura da Comissão Processante recebeu 12 votos favoráveis e apenas um contrário (do vereador Edivalder Cheiroso). O investigado e o presidente Juninho do Sindicato não votaram – conforme prevê o regimento da Câmara.
Em sorteio, foram eleitos os vereadores Alex Freitas, Gislene Maria e Edivalder Cheiroso para compor e dar prosseguimento à comissão. Os membros se reuniram e definiram Alex como presidente, Gislene como relatora e Edivalder como membro. A comissão tem um prazo de até 90 dias para concluir as investigações e apresentar o relatório ao Legislativo frutalense.
Ainda durante a reunião, ao fazer uso da tribuna livre, Jhonathan Lavador afirmou que provaria a sua inocência contra a acusação de estupro.
