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Copasa vai colocar em operação novo poço para abastecimento de Frutal

A fim de aumentar a disponibilidade de água para a população de Frutal, no Triângulo Mineiro, e melhorar o abastecimento, especialmente nos bairros das regiões mais altas da cidade, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) está empenhada em equipar um novo poço profundo. Com o investimento de R$ 160 mil, a unidade, com capacidade de fornecer até dez litros de água por segundo, representará um acréscimo de 5,88% na produção.A estrutura capta água a 204 metros de profundidade e foi projetada para fornecer, diariamente, cerca de 600 mil litros.

Está localizado na área do reservatório Tabapoã e atenderá diretamente os aproximadamente 8 mil moradores dos bairros Waldemar Marchi I e II, Progresso, Morada dos Ipês, Ipê Amarelo I e Jardim dos Ipês. Os trabalhos estão sendo executados por equipes próprias.De acordo com o encarregado do sistema, Jaime Freitas, o poço já está apto para utilização. “Sempre que precisamos, utilizamos grupos geradores para pegar água. O próximo passo é instalar toda a estrutura elétrica necessária para que ele entre efetivamente em operação e seja utilizado no dia a dia.

A previsão é que isso ocorra ainda neste ano”, disse.O gerente regional da Copasa, Júlio Cézar Silva, explicou os benefícios de poder contar com maior disponibilidade de água. “Com um volume maior desse recurso disponível, em situações em que o abastecimento for interrompido, seja emergencialmente para efetuar alguma manutenção corretiva ou de maneira programada, a água leva mais tempo para acabar e, quando a distribuição for retomada, a normalização do fornecimento ocorre de maneira mais rápida, sendo assim, os imóveis ficam um período menor desabastecidos”, contou.Gravidade e eletricidadeOs representantes da Copasa na cidade também explicaram que o restabelecimento do fornecimento de água e energia são diferentes. Os imóveis da parte baixa da cidade recebem primeiro a água e a utilizam em maior volume, ocasionando aumento abrupto do consumo, o que gera atraso na recuperação dos reservatórios e, por consequência, na regularização do abastecimento para as partes mais altas.Além disso, ao contrário da eletricidade, que acaba e retorna de maneira instantânea para todos, a normalização do abastecimento acontece gradativamente, à medida que as redes e os reservatórios são carregados com carga d’água. Isso porque, mesmo com a ajuda de bombas, devido à gravidade, a água chega primeiramente aos imóveis de áreas com baixo-relevo, e posteriormente, aos imóveis localizados em regiões mais altas. Com o novo poço, esse processo seguirá da mesma forma, no entanto, de forma mais ágil que o comum.

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